Deprecação VIII – Sobre falsa acusação dos Judeos contra o innoccentissimo Senhor
Edited by Alondra Ramirez and Anna-Lisa Halling
Deprecação
Mansíssimo Jesus que, sendo puro,
inculpável, santissimo, innocente,
de hum, e outro sacrilégio perjuro
vos vistes acusado falsamente
oh querei, com animo seguro
sofra verme acular por delinquente
quando o não estiver, porque o exemplo
siga da mansidão, que em vos contemplo.
Quando o Sacerdote acabou a Epistola.1Marginalia
Diplomatic Transcription
Works by Soror Violante do Céu
- Parnaso Lusitano de Divinos e Humanos Versos (1)
- Deprecação I – Sobre a jornada do Senhor desde o santo cenáculo ao horto do monte Olivete, ou por outro nome de Getsêmani
 - Deprecação II – Sobre Suor do Sangue do Senhor em o Horto
 - Deprecação III – Sobre o ósculo de Judas, e o Amice ad quid Venisti?
 - Deprecação IV – Sobre a prisão do Senhor, e o ser levado a casa de Anás
 - Deprecação V – Sobre o levarem ao Senhor Jesus diante de Anás
 - Deprecação VI – Sobre o Senhor Jesus ser levado à presença de Caifás, e negação de S. Pedro
 - Deprecação VII – Sobre o Respexit Dominus Petrum, exivit foras & flevit amare
 - Deprecação VIII – Sobre falsa acusação dos Judeos contra o innoccentissimo Senhor
 - Deprecação IX – Sobre o silêncio que o Senhor mostrou diante de Herodes à vista das falsas acusações que lhe faziam
 - Deprecação X – Sobre o Senhor Jesus ser levado de casa de Herodes para Pilatos
 - Deprecação XI – Sobre o tirarem ao Senhor as sagradas vestiduras para o atarem à coluna e açoitarem
 - Deprecação XIII – Sobre a coroa de espinhos que os Judeus puseram ao Senhor
 - Deprecação XIV – Sobre o lavar Pilatos as mãos e confessar a inocência do Senhor
 - Deprecação XV- Sobre o mostrar Pilates ao Senhor, dizendo ao povo: Ecce homo
 - Deprecação XVI – Sobre a sentença dada contra o Senhor de morte de cruz
 - Deprecação XVII- Senhor o caminhar o Senhor com a Cruz, ás costas para o Calvário
 - Deprecação XVIII – Sobre o retrato que o Senhor deixou esculpido na toalha da Santa Verónica
 - Soneto II – La autora suplica a Dios nuestro Señor que acepte su buena voluntad en alabarlo con sus obras métricas
 - Soneto III – Pide la autora arrepentida perdón a Dios nuestro Señor de haber alabado algunos sujetos humanos con sus versos y que no fueran todos alabanzas divinas y loores de sus santos
 - Soneto IV – Delicta juventutis mea o ignorantias meas ne memineris Domine2De los pecados de mi juventud y de mis rebeliones, no te acuerdes, Dios. Se refiere a Salmos 25:7.
 - Soneto V – Rinde a Dios las gracias de su luz y suplica el perdón de sus defectos
 - Soneto VI – A la Navidad del Niño Jesús en Belén
 - Soneto VII – Sobre el diligite inimicos vestros
 - Soneto VIII – Sobre el Hac omnia tibi dabo, si cadens adoraveris me.
 - Soneto IX – Sobre el Sicut spina rosam, genuit Judaa Mariam
 - Soneto X – La Anunciación de nuestra Señora
 - Soneto XXXII – A Irmandade das Escravas de nossa Senhora da Divina Providência
 - Soneto XXXIII – A nossa Senhora das Maravilhas
 - Soneto XXXIX – Al Patriarca Santo Domingo
 - Soneto XLVII – A San Luis Beltran, conociendo los pensamientos ajenos
 - Soneto L – A Santa Inés de Monte Policiano, dejando lleno de rosas el lugar donde oraba
 - Soneto LV – Ao Venerável Padre Mestre Fr. João deVasconcellos, Provincial de São Domingos em Portugal
 - Soneto LXIII – Firmezas del divino amor, inconstancias del amor humano
 - Soneto LXXI – Teme a morte repentina e a justa sentença de condenação
 - Soneto LXXXV – Ao Doutor Manoel Mendes de Barbuda, e Vasconcellos pelo livro, que compôs das excelências de nossa Senhora
 - Soneto XC – Epitáfio à sepultura da mesma Senhora
 - Soneto XCIII – Em louvor da acertada eleição que o Sereníssimo Príncipe o Senhor Dom Pedro, Regente de Portugal fez do Excelentíssimo Senhor Dom Pedro de Lancastre, Duque de Aveiro, para Inquisidor geral destes Reinos
 - Soneto XCVI – Ao eminentíssimo Senhor D. Veríssimo de Lancastro, Inquisidor Geral e Cardeal de Portugal
 - Soneto XCVIII – Luzes de huma Dama desvanecida de dentro de huma sepultura, que fala a outra Dama, que presumida entrou em huma Igreja com os cuydados de ser vista, e louvada de todos, e se assentou junto a hum tumulo, que tinha este Epitafio, que leo curiosamente.
 - Soneto XCIX – Ao nascimento do príncipe, nosso Senhor D. João, que Deus guarde, que nasceu no Sábado 22 de Outubro deste presente ano de 1689, secundogênito do Senhor Rei Dom Pedro o II de Portugal, e da rainha nossa Senhora Dona Maria Sofia Isabel, que Deus guarde com as desejadas felicidades nos vaticínios deste seu reino
 - Soneto C – A El-Rey nosso Senhor em agradecimento de uma mercê, que fez à autora em o dia do nascimento do Príncipe D. João, que Deus guarde
 - Villancico XI – A nossa Senhora do Rosário
 - Villancico XIII – A nuestra Señora del Rosario
 - Villancico XIX – A São João Bautista
 - Villancico XXI – À ascenção do Senhor
 - Villancico XXII – À ascenção do Senhor
 - Villancico XXXXII – A S. Juan Baptista
 - Villancico LXII – Para o levantar a Deus na missa da noite de Natal
 
 
Posted
22 October 2021
Last Updated
14 June 2022